Friday, August 04, 2006

Happy Ending

Há finais que são felizes. Este mar de ideias onde as minhas palavras navegaram secou. No fundo deste mar um terreno plano e fértil se desenha.

É lá que vou construir o meu sonho. Aquele que já vivo e que agradeço a cada segunfo que inspiro. Fui resgatada desse mar bravo de desalento e descrença em que me havia afogado. Feita a reanimação típica nestas situações, fui raptada, sem apelo nem agravo, para o antigo mar, onde me senti estranhamente confortável.

Nos teus braços encontrei a protecção que desejava. No teu seio senti a completude que ansiava. A serenidade instala-se a pouco e pouco e só a alegria do tanto que ainda vamos viver me faz disparar o coração num sobressalto. Porque a tua tranquilidade, o teu amor, me apaziguam. E me fazem agora respirar num alívio bom de quem sabe que encontrou o mais buscava. A Felicidade.

A Miss Sexsee encontrou o seu Mr. Sexsee. Juntos serão o casal mais sexsee e happy de que há memória. As peripécias dacontagem decrescente de um noivado em http://anoiva-mariana.blogspot.com/

Sunday, May 14, 2006

It's a new start



Primeiro dia. De uma nova vida. O vento que se levantou afastou as núvens que me angustiavam. Veio abrir janelas que há muito esperavam ser abertas. E vou-me evadir por uma delas. Fugir da angústia do passado. Olhar em frente... que por baixo das núvens cinzentas se esconde um imenso céu azul....

E vou acreditar que tudo vai correr bem.

It's a new day, a new plan... I've been waiting for you... Here i' am!

Sunday, May 07, 2006

Ventos de mudança


















Vou pranchar à direita numa clara inversão de sentido. Continuo em frente mas tenho-te na minha asa. Sempre ao meu lado. O céu azul à nossa frente só pode pressagiar algo de bom. De repente o silêncio e a ausência dos meus confessionários habituais só pode querer dizer uma coisa: ando a voar, a 30 mil pés do solo. A ver o azul por baixo. A desferir golpes em nuvens negras e a romper por entre cirros finos.

Contigo sei que a maior turbulência que irei enfrentar será uma ausência dos teus olhos sobre mim. Mas que não indicia ausência de alma. A minha voa ao lado da tua. Lembra-te. És a minha asa. Vê os sinais que te faço. Os gestos da mão. Deviam inventar um que significasse gosto tanto de ti.

NOTAM:
Alpha
Mike
Oscar

Tango
Echo

Copy?

Thursday, April 06, 2006

Heroína


Há 3 anos, a minha vida assumiu um rumo divergente daquele que outros tinham sonhado para mim. Quando me confrontei com a pergunta : "estou feliz?", percebi que não tinha uma vida que me preenchesse. Os meus dias não eram vividos com o perfume e com a banda sonora que eu desejava. Não que fossem amorfos ou toscamente musicados. Não que fossem desprovidos de sensações ou odores... Mas eram demasiado mornos e de uma suavidade monocórdica.Como se fosse puxada por alguma força maior do que eu, fui corajosa ao ponto de cortar com tudo o que me sufocava. Despedi-me e deixei o meu trabalho na televisão, terminei uma relação amorosa de 6 anos e comecei a sonhar com a minha casa.Hoje, olhando para trás, vejo que a minha corajem foi amplamente recompensada. Ter tido a atitude de abandonar uma zona de conforto e partir em busca de novo horizontes, de conhecer pessoas e realidades diferentes, de me perder, de me encontrar foi o desafio mais honesto a que me propus.Reconheço que nesta banda desenhada que pode ser a minha vida, aquilo que mais me conforta é a ideia de que, cada tracinho de cada quadrado, teve intervenção minha. A minha vida é uma construção minha e gosto de pensar em mim como uma Self-made Woman.Gosto de me retratar a preto e Branco, porque a minha vida é feita de todas as cores possíveis, cheia de laranjas fortes de amizades, de Vermelho de Trabalho árduo, de um familiar azul celeste, de Verde da minha esperança inabalável em ser cada dia um bocadinho mais Feliz...Gosto de me ver como uma heroína dos tempos Modernos, que vive independente a sua vida de menina Adulta, apaixonada pelas emoções que colhe e que semeia nos Outros. Uma Heroína que é Viciada e Viciante...

Tuesday, April 04, 2006

Conflito de gerações

Não é fácil sair com uma mãe que neste momento está mais magra que eu. Dou por mim a ouvir tudo o que nunca ouvi dela e que passa por um: “Tu tens mesmo de emagrecer” (as mães passam a vida a dizer que os filhos estão magrinhos, não é?). Mas desta vez, sou forçada a concordar com ela. Depois da última vez que estivémos na Mango, onde vergonhosamente nada que fosse abaixo do 40 me servia, senti-me no progama do People & Arts, Extreme Make-Over, só que em vez de passar de um 46 para um 36, a mim aconteceu-me o inverso. Ainda vestia eu um 34 e agora quando dou por mim visto um 38 a atirar PARA O 40. É razão para perguntar se haverá justiça neste mundo. Quase que me sinto a versão portuguesa da Bridget Jones.... Humpf...

Fim de semana algarvio

Da Chegada ao fim-de-semana

Só eu para vir por este caminho de cabras, onde toda a gente estaciona onde bem lhe aprouver e onde o acesso à minha rua é um cotovelo de 85º que ainda tem um pilar para proteger a casa da esquina dos eventuais “descascamentos” de parede que lhe possam acontecer. Saldo: “descascamento” da parte cimeira da minha roda, com respectiva mossa.. Nem quis olhar... Começou bem o fim-de-semana...

Jantar fora com a Mamãe


Mamãe pede os carapaus mas são demasiado pequenos para grelhar e mamãe não come fritos. Mamãe pede para ver os restantes peixes e extrapola quando percebe que devem ter no mínimo 8 dias (“só os olhos dos bichos...”); Mamãe opta pelo Bacalhau Com Todos (“Posta pequena, que eu como pouco”), enquanto eu me delicio com um previsível bitoque. Depois da lavagem cerebral da última médica a que fui, dedico-me a preencher o meu prato com uma insípida salada de cenoura crua e até o maravilhosos patê que vem para a mesa é rejeitado (mas com dó e piedade, meus pelos menos). O empregado pouco convencido questiona-me “Mas porquê, não gostou do aspecto?”. ”Não”, atiro-lhe. “Não se trata disso. Não posso.” E o último golpe no coração do empregado foi a rejeição das sobremesas. ´”É só um café. Com adoçante”. “É que estamos a fazer dieta”, atalhei. (e pensei para mim : “A minha mãe por razões gástricas eu por razões estéticas”...


Dia 1

Num cafézinho aqui da terra

Uma senhora daquelas que alugam uma hora da mesa de café para estar à conversa sobre as novidades, depois de passar um breve olhar pelo Correio da Manhã do dia:
“Mais um que morreu... ai e depois não dão mais meios aos guardas... não lhes dão armas...Se ele ao menos estivesse armado...”, suspirou.
“Mas ele morreu de ataque de coração”, retorquiu a dona do café.
“Mesmo assim, coitadinho. Morreu porque ia atrás dos ladrões. Se ao menos tivesse armas isto não tinha acontecido”.

Eu mordi o lábio para não me rir, enquanto juntava o adoçante à minha chávena.


Dia 1 à noite


Por coincidência, um amigo de uma amiga minha, que eu conheço mais de vista, estava também no Algarve a trabalhar. Quando soube que eu cá estava pediu à minha amiga o meu telefone e convidou-me para jantar. Nos tempos que correm, não dá para recusar jantares e convites para sair (que tenho eu a perder?) e então lá fui.

O jantar foi óptimo, com uma comida soberba, bem confeccionada e com uma vista magnífica para uma Marina iluminada, onde se destacava a quietude da noite e os neóns dos hóteis. A decoração do restaurante era bonita e o vinho saboroso.A conversa fluiu ao sabor das nossas vidas e sonhos (uns frustrados) e dei por mim, a não fazer o mínimo esforço para me mostrar encantadora, mas a saber que estava ainda assim a fazer estragos do outro lado da mesa. Quando saímos, eu soltei o cabelo que jazia apanhado no alto da cabeça (se uma senhora é convidada para jantar, arranja-se não é?) e com a minha arma capilar parece que soltei também a coragem do meu interlocutor, que me encheu de elogios e convites para férias, no bar onde parámos para beber um copo.

Isto leva-me a concluir que há tantas, mas tantas almas desirmanadas por aí, mas que sou extremamente exigente no que toca a embevecer-me por alguém. Gosto de gente difícil, no autêntico sentido da palavra, que me gere desafios de alguma ordem. Ou porque pertencem a um estrato social diferente do meu (ascendente ou descendente), ou porque estão na China,ou porque são bad boys... eu sei lá... O desafio atraíu-me sempre. As minhas paixões mais assolapadas encontraram sempre expressão ou em mistérios ou em pessoas completamente diferentes de mim o que, só por si, consubstanciava, um desafio gigantesco. Uma coisa é certa: rapazes bonzinhos, com ar de ‘eu tratava bem de ti’, vá-se lá saber porquê, não me aquecem, nem me arrefecem....

Dia 2


Magnífico sumo de laranja natural, acompanhado de croissant de fiambre aquecido com manteiga derretida (eu não tinha nas minahs resoluções de Ano Novo, decidido que nunca mais comia croissants??); Fiz duas boas acções do dia (avisei o casalinho de namorados que estava na esplanada que as tostas já estavam prontas à espera deles no balcão; e a apanhei as moedas que a senhora de aspecto estranho/espanholado fez cair ao descer as escadas);

Encaminhei-me depois para uma busca quase inglória para comprar revistas (quiosques fechados): “mas ninguém lê jornais nesta terra?” E depois estendi uma toalhinha na areia e fiquei a ver o mar de fora rebentar numa onda só, desde um pontão ao outro, toda a mesmo tempo, naquela força descomunal do mar e com aquele som de fundo que afasta todos os espíritos maus que nos possam circundar. Assim pus a leitura da Grazia e da Flash em dia, não sem antes barrar a cara com um factor de protecção 50+.


Ainda de dia 2 (o meu primeiro dia de praia deste ano)

Entretive-me a ler o Monge que Vendeu o Ferrari na esperança de encontrar alguma luz para a minha vida. O facto de ter deixado o telemóvel em casa fez-me de repente sentir-me perdida, mas depressa encontrei nas velhas tradições balneares forma de ocupar o meu tempo. Então fui molhar os pés à beira da água e nada fazia crer que estavam os 16º previstos pela Metereologia. Arrisco a dizer que estaria uns aguentáveis 19º. Escrevi o meu nome na areia com uma daquelas canas molhadas que o mar arrasta e ao meu primeiro nome adicionei o apelido Feliz. Dizem que quando verbalizamos as coisas acontecem mais facilmente. Ora aqui estou eu, com todas as técnicas mais rudimentares do mundo, um pau e grãos de areia, a exteriorizar o meu desejo.

Apanhei madrepérolas e cochas de formas estranhas, peguei numa estrela e soltei num grito quando percebi que se mexia e estava ainda viva... olhei e contemplei a força do mar.

Limpei os pés e voltei a calçar os ténis hi-tech, enfiei a custo as calças de ganga e a t-shirt cor de laranja e voltei encalorada ao carro. Mais feliz do que tinha saído.


Boas Acções

Na terceira boa acção do dia fui à farmácia local comprar o meu baton do cieiro preferido (o melhor que existe no mercado) para uma amiga da minha mãe, já meio velhinha, que não sabe tratar disso sozinha. O farmacêutica, filho de uma amiga da minha mãe, cumprimentou-me efusivamente e perguntou se eu estava de fim-de-semana (óbvio, né?) Depois perguntou se ia sair ao noite, ao que eu balbuciei “Bem.. ainda não tenho nada combinado”... quando na verdade me apetecia era dizer” Então e onde é que tu vais? Também posso ir?”; acabou a afirmar que ia sair com o Paulinho não sei das quantas, que trabalha no bar XPTO (e que é só um dos miúdos mais giros da terra)... E eu saí com um sorriso amarelo e um breve aceno.... (ainda tenho esperanças que a mãe dele ligue à minha apedir o meu número... Ora aí estava uma boa acção!!!)

Sunday, March 26, 2006

Dead Lines

Ufff.... IRS entregue a tempo... Graças a Deus pelos Blogs e por ter lido no da Lénia que tinha entregue hoje a declaração dos pais... Até dei um salto quando me lembrei que me tinha esquecido da minha...

(pff... vou receber uns míseros 725€...) Pergunto-me se não fosse uma contribuinte solteira, que não vive sequer em união de facto (nem de facto, nem de coisa nenhuma) se receberia uma fatia maior de "subsídio de férias do Estado"...

Aliás isso leva-me a outra pergunta e a outro prazo: será que o meu princípe, o meu Mr. SEXsee, vai demorar muito a aparecer? E nem me venham com o lugar comum, mais chavão de todos os tempos: "Quando menos se espera aparece" que já não há cú para isso...

Enfim... Valha-nos o fim-de-semana e os amigos... e tudo o que vem com eles... Tive um Sábado estupendo (meio dia perdido/investido no cabeleireiro e outro meio a andar de carro só para conhecer os fantásticos hi-5. Eu estive lá (no fim do mundo) e recomendo este concerto: se houver oportindade vou ver a versão dos orginais que dá pelo nome de Instead, à Fnac do Colombo, 4ª feira às 21h (Nelson: estás desde já convidado a aparecer e a fazer a tua review). E quem sabe se não é desta que conheço o Ugly Kid?.... I wish.... Kat: espero ver-te também por lá....

E para já é isto folks.. Não sei se era isto que tinhas em mente Vivian, mas foi só isto que consegui escrever... Deixo-te estas linhas... Mais mortas que vivas (a minha vida anda muito pouco interessante...)

Monday, March 13, 2006

Happy

Happy... nostálgica... triste... histérica... alegre... sei lá...
um misto de sensações e confusões de espírito que só podem reinar na cabeça de alguém que está a escrever às 2 e meia da mnhã quando na realidade tem de se levantar às 6h;

Cheguei de Jack Johnson e venho em estado de graça... estou a ouvir a minha música preferida... que não ouvia há anos... e que hoje no concerto veio esbarrar de encontro ao baú das memórias.

Concerto sozinha, no balcão, entre faixas etárias diversas, pais e filhos, pais a acompanhar os filhos, a ver aquela fauna urbana de beachwear e que falhou os Morangos com Açucar para estar ali a ver o Jack. O Jack que nos faz lembrar a praia, o Verão. Cheirou-me a Verão. A vida. A felicidade hoje no Pavilhão. Apesar de estar sozinha com aqueles milhares de pessoas naquela comunhão... de música e de ardentes sentimentos que só a música pode despertar em nós.

Lembrei-me do Bernardo, e das vezes que ouvi Jack Johnson na casa dele; foi ele que nos apresentou... e me viciou no surfista. Até hoje. E até hoje esse amigo ficou-me cravado no coração. O beto mais rebelde que eu conheço, o bruto mais meiguinho com que me cruzei, o enfant terrible irascível que me seduziu na Rua dos Prazeres e me deu mais uma aventura para viver.

Foi uma noite de emoções. Em que, de repente, senti que a minha vida tem de levar uma grande volta. E, mais do que isso, senti que vai dar mesmo. E que já faltou mais. Intuição feminina + lua cheia + Jack Johnson dá nisto....

Entretanto descubro que há em mim mais qualquer coisa do que aquilo que eu neste momento quero ver, pois já são MESMO muitas pessoas a referir o mesmo. Carisma? Aura? Não sei.. mas também não vou continuar a fazer braço de ferro com toda a gente e tentar provar que não o tenho....

Como diz a Boneca de Papel ... F.... -SE ! Estou FELIZ!!! E farta de me sentir "Left out...."

"Often times were lazy... cause no one likes to be left out..."
"She loves the sun rise......!"


Me@ Jack Johnson mood