Sunday, March 26, 2006

Dead Lines

Ufff.... IRS entregue a tempo... Graças a Deus pelos Blogs e por ter lido no da Lénia que tinha entregue hoje a declaração dos pais... Até dei um salto quando me lembrei que me tinha esquecido da minha...

(pff... vou receber uns míseros 725€...) Pergunto-me se não fosse uma contribuinte solteira, que não vive sequer em união de facto (nem de facto, nem de coisa nenhuma) se receberia uma fatia maior de "subsídio de férias do Estado"...

Aliás isso leva-me a outra pergunta e a outro prazo: será que o meu princípe, o meu Mr. SEXsee, vai demorar muito a aparecer? E nem me venham com o lugar comum, mais chavão de todos os tempos: "Quando menos se espera aparece" que já não há cú para isso...

Enfim... Valha-nos o fim-de-semana e os amigos... e tudo o que vem com eles... Tive um Sábado estupendo (meio dia perdido/investido no cabeleireiro e outro meio a andar de carro só para conhecer os fantásticos hi-5. Eu estive lá (no fim do mundo) e recomendo este concerto: se houver oportindade vou ver a versão dos orginais que dá pelo nome de Instead, à Fnac do Colombo, 4ª feira às 21h (Nelson: estás desde já convidado a aparecer e a fazer a tua review). E quem sabe se não é desta que conheço o Ugly Kid?.... I wish.... Kat: espero ver-te também por lá....

E para já é isto folks.. Não sei se era isto que tinhas em mente Vivian, mas foi só isto que consegui escrever... Deixo-te estas linhas... Mais mortas que vivas (a minha vida anda muito pouco interessante...)

Monday, March 13, 2006

Happy

Happy... nostálgica... triste... histérica... alegre... sei lá...
um misto de sensações e confusões de espírito que só podem reinar na cabeça de alguém que está a escrever às 2 e meia da mnhã quando na realidade tem de se levantar às 6h;

Cheguei de Jack Johnson e venho em estado de graça... estou a ouvir a minha música preferida... que não ouvia há anos... e que hoje no concerto veio esbarrar de encontro ao baú das memórias.

Concerto sozinha, no balcão, entre faixas etárias diversas, pais e filhos, pais a acompanhar os filhos, a ver aquela fauna urbana de beachwear e que falhou os Morangos com Açucar para estar ali a ver o Jack. O Jack que nos faz lembrar a praia, o Verão. Cheirou-me a Verão. A vida. A felicidade hoje no Pavilhão. Apesar de estar sozinha com aqueles milhares de pessoas naquela comunhão... de música e de ardentes sentimentos que só a música pode despertar em nós.

Lembrei-me do Bernardo, e das vezes que ouvi Jack Johnson na casa dele; foi ele que nos apresentou... e me viciou no surfista. Até hoje. E até hoje esse amigo ficou-me cravado no coração. O beto mais rebelde que eu conheço, o bruto mais meiguinho com que me cruzei, o enfant terrible irascível que me seduziu na Rua dos Prazeres e me deu mais uma aventura para viver.

Foi uma noite de emoções. Em que, de repente, senti que a minha vida tem de levar uma grande volta. E, mais do que isso, senti que vai dar mesmo. E que já faltou mais. Intuição feminina + lua cheia + Jack Johnson dá nisto....

Entretanto descubro que há em mim mais qualquer coisa do que aquilo que eu neste momento quero ver, pois já são MESMO muitas pessoas a referir o mesmo. Carisma? Aura? Não sei.. mas também não vou continuar a fazer braço de ferro com toda a gente e tentar provar que não o tenho....

Como diz a Boneca de Papel ... F.... -SE ! Estou FELIZ!!! E farta de me sentir "Left out...."

"Often times were lazy... cause no one likes to be left out..."
"She loves the sun rise......!"


Me@ Jack Johnson mood

Sunday, March 12, 2006

Conclusões de fim-de-semana: desencontros

As relações amorosas são o sudoku dos dias de hoje. Resolvem-se quando vamos no metro, num instante que temos livre e precisamos preencher. Mandamos uma sms, um email e terminamos qualquer coisa que já era mais desconforto que outra coisa. Para alguns os começos e as rupuras tornam-se viciantes e a seguir a uma relação resolvida é preciso outra e outra.
Pessoas de todas as partes, de todas as idades que deambulam à procura, à espera do seu par ideal. Andam todos à procura do mesmo. Todos desencontrados. E se se desespera aos 27, mais ainda se desespera aos 35, ou aos 37.
Gente inteligente, bem parecida, que sai todas as noites à espera de qualquer coisa. Que abane a sua vida. Que a agite. Alguém especial. Que mude o estado instalado de coisas. E quando aparece um par compatível, as coisas precipitam-se, a intimidade é rapidamente recriada, à velocidade dos tgv's numa vida onde nada tem tempo para respirar. Passa-se do estado líquido ao sólido em menos de nada, e quando se dá por isso, já esse envolvimento se condensa, esfumando-se rapidamente no ar.
Como se de uma pandemia se tratasse toda a gente já sofreu males de amor e está à procura de um grande amor. Mas quantos de nós estarão mesmo preparados para abraçar essa responsabilidade de Amar? Quantos estão verdadeiramente resolvidos no seu interior e já largaram todas as mágoas que o seu íntimo transporta para poder assim sonhar uma relação estável com Presente e Futuro?
Depois de muitos tombos, choques e desilusões há quem se pergunte "Porquê", ao estilo do miúdo do anúncio. "Porquê que ninguém pega nisto?" e sem que falte muito damos por nós a pensar que temos um problema qualquer porque no meio de tantas virtudes e apesar de sermos "especiais" como tantas pessoas dizem, não há ninguém no mundo que nos queira, ao mesmo tempo que é querido por nós.
A maior dificuldade dos dias de hoje é amar e ser amado em simultâneo...

Monday, March 06, 2006

Portas Abertas

Para ti, para os teus conselhos, para os teus elogios, para as tuas palavras amigas, as portas estarão sempre abertas.Para que entres, para que venhas, para que fiques e, te garanto, que nunca sairás. Pelo menos pelas portas do meu coração. Guardo-te como se guarda uma foto antiga, daquelas já amareladas pelo tempo e que o fogo da memória não consumiu, mas antes ateou numa lembrança de amizade, carinho e algo mais. Uma fotografia das recordações da felicidade que podem ser superiores a tudo nesta vida. Superior a todas as coisas pequenas que nos toldam o espírito. Para essas também tenho as portas abertas. Para que saiam. Para que se sumam.Preciso de sair pela porta. Bater com a porta. Quem sabe... ou tão somente encostá-la devagarinho. Para me perder nos corredores da minha vida. Numa busca tão espiritual quanto lúcida de mim e dos meus horizontes. Sei que já se esgotaram. Senti-o hoje. Pela primeira vez. Talvez esteja na hora de os renovar de novo. De recomeçar uma jornada. De novo começar em mim. Partir de mim. Abrir a porta. Do meu cofre. Aquele que encerro em mim e a que só os mais especiais acedem. Os que sabem a combinação de cor. Porque sempre a souberam na sua alma.Não vou baixar a cabeça. Senão tropeço no caminho. Antes a mantenho erguida. Porque me vou encontrar. "SomewherE... Some how".. "Maybe sometimes we feel afraid, but it's allright... The more you stay the same, the more they seem to change.... (...) So i'll just put my records on..." and open the Door. "Cause i don't have to try any longer. I just have to do what i want"... Hope you get your dreams....""I'll find my way. Somewhere... some how..."


Me@Corinne Bailey Rae - Put Your Records On.mp3

Thursday, March 02, 2006

Manias...

Manias?? Hmmm.. Manias, manias acho que não tenho. Sempre tive fobia a manias. O meu pai é maníaco-obsessivo. Lava as mãos 50 vezes. Tranca as portas e volta sempre atrás para as verificar. Confirma se fechou o gás no mínimoo 3 vezes por noite. E eu cresci com horror a manias...

O mais parecido que tenho se calhar é isto:

Electrodomésticos:
Deixar o aquecedor ligado de um dia para o outro;
O termoventilador apontado à cara enquanto durmo de noite;

Praia
A clara convicção que mergulho lindamente faz-me insistir em dar mergulhos encarpados, daqueles que deixam toda a gente a olhar;
Escrever o meu nome na areia;
Fazer a roda, só para me lembrar dos momentos em que o fazia quando era pequena;

Encontros
Nunca, mas por nunca chego a horas. (sou uma atrasadinha crónica);

Maquilhagem
Nunca saio de casa sem me maquilhar; Sou a maior fã que conheço de eye liner;
Tenho preguiça de me desmaquilhar à noite e muitas vezes durmo com ar de boneca;

Mails
respondo a todos os mails que recebo; E se me respondem eu respondo de novo. Nem que seja para dizer obrigada (mas o último mail é sempre meu);

Música
Quando dá uma música que gosto não consigo evitar interromper alguém só para comunicar que adoro a música que tá a dar.

Palavras
Amo palavras. Adoro escrever. Mas muitas vezes quando quero caracterizar qualquer coisa de que gosto muito a única palavra que me ocorre e utilizo com insistência é: "giro".

Contas
Completamente incapaz de controlar os meus gastos. Prefiro nem saber quanto tenho... e ir gastando...