Conclusões de fim-de-semana: desencontros
As relações amorosas são o sudoku dos dias de hoje. Resolvem-se quando vamos no metro, num instante que temos livre e precisamos preencher. Mandamos uma sms, um email e terminamos qualquer coisa que já era mais desconforto que outra coisa. Para alguns os começos e as rupuras tornam-se viciantes e a seguir a uma relação resolvida é preciso outra e outra.
Pessoas de todas as partes, de todas as idades que deambulam à procura, à espera do seu par ideal. Andam todos à procura do mesmo. Todos desencontrados. E se se desespera aos 27, mais ainda se desespera aos 35, ou aos 37.
Gente inteligente, bem parecida, que sai todas as noites à espera de qualquer coisa. Que abane a sua vida. Que a agite. Alguém especial. Que mude o estado instalado de coisas. E quando aparece um par compatível, as coisas precipitam-se, a intimidade é rapidamente recriada, à velocidade dos tgv's numa vida onde nada tem tempo para respirar. Passa-se do estado líquido ao sólido em menos de nada, e quando se dá por isso, já esse envolvimento se condensa, esfumando-se rapidamente no ar.
Como se de uma pandemia se tratasse toda a gente já sofreu males de amor e está à procura de um grande amor. Mas quantos de nós estarão mesmo preparados para abraçar essa responsabilidade de Amar? Quantos estão verdadeiramente resolvidos no seu interior e já largaram todas as mágoas que o seu íntimo transporta para poder assim sonhar uma relação estável com Presente e Futuro?
Depois de muitos tombos, choques e desilusões há quem se pergunte "Porquê", ao estilo do miúdo do anúncio. "Porquê que ninguém pega nisto?" e sem que falte muito damos por nós a pensar que temos um problema qualquer porque no meio de tantas virtudes e apesar de sermos "especiais" como tantas pessoas dizem, não há ninguém no mundo que nos queira, ao mesmo tempo que é querido por nós.
A maior dificuldade dos dias de hoje é amar e ser amado em simultâneo...
Pessoas de todas as partes, de todas as idades que deambulam à procura, à espera do seu par ideal. Andam todos à procura do mesmo. Todos desencontrados. E se se desespera aos 27, mais ainda se desespera aos 35, ou aos 37.
Gente inteligente, bem parecida, que sai todas as noites à espera de qualquer coisa. Que abane a sua vida. Que a agite. Alguém especial. Que mude o estado instalado de coisas. E quando aparece um par compatível, as coisas precipitam-se, a intimidade é rapidamente recriada, à velocidade dos tgv's numa vida onde nada tem tempo para respirar. Passa-se do estado líquido ao sólido em menos de nada, e quando se dá por isso, já esse envolvimento se condensa, esfumando-se rapidamente no ar.
Como se de uma pandemia se tratasse toda a gente já sofreu males de amor e está à procura de um grande amor. Mas quantos de nós estarão mesmo preparados para abraçar essa responsabilidade de Amar? Quantos estão verdadeiramente resolvidos no seu interior e já largaram todas as mágoas que o seu íntimo transporta para poder assim sonhar uma relação estável com Presente e Futuro?
Depois de muitos tombos, choques e desilusões há quem se pergunte "Porquê", ao estilo do miúdo do anúncio. "Porquê que ninguém pega nisto?" e sem que falte muito damos por nós a pensar que temos um problema qualquer porque no meio de tantas virtudes e apesar de sermos "especiais" como tantas pessoas dizem, não há ninguém no mundo que nos queira, ao mesmo tempo que é querido por nós.
A maior dificuldade dos dias de hoje é amar e ser amado em simultâneo...
posted by Pequenina at 5:00 PM
8 Comments:
"porquê?"
é daqueles posts que apetece logo dizer qualquer coisa. mas depois, não. depois acabamos por não dizer nada de jeito.
e se houve alturas em que concordei com isto que dizes (aí, talvez, até aos 22 anos) outras houve em que achava que não, que a coisa não é bem assim.
não sei se a dificuldade no amor é a simultaneadade. nunca vi a coisa assim. aliás, nunca encontrei racionalidade no amor, nem sequer no cabrão dos anacronismos que sempre vêm fornicar a calma e a serenidade das ausências (e também das presenças, claro!).
(e fiz aqui uma pausa porque reli este meu comment e isto está tão confuso que até eu estou perdido. vamos lá então por ordem na mesa de trabalhos)
- a coisa acontece sempre (mas sempre mesmo) quando menos se espera (e isto é duma irritação suprema)mas acontece, acaba sempre por acontecer qualquer coisa;
- em conversa com uma amiga, disse-lhe que há um punhado de "tipos" de mulheres diferentes (calma, não necessariamente ao mesmo tempo) que todo o homem devia ter na vida, para saber realmente de que matéria é ele feito.
- não encontro manual de instruções para estas coisas do amor. estaremos realmente um dia preparados para amar? ou sempre estivemos e nunca recebemos foi o aviso lá das finanças ou da segurança social a dizer que estamos preparadíssimos?
- mesmo aqueles velhinhos com 50 e 60 anos de casado, terão mesmo a chave do amor? ou tiverão a chave "daquele" amor?
(volto a reler isto e a confusão está cada vez mais instalada. vou desistir. só queria mesmo era dizer qualquer coisa. mas saiu-me tudo muito infrutífero)
(não ligues)
blá blá blá...
os grandes amores acontecem quando menos se espera. para o bem e para o mal. e dói querer-se exactamente aquilo e não se poder ter.
[ apetece-me dizer uma asneira começada com F e acabada em -SE! ]...
Fodasse..... (digo eu por ti....)
Gotcha!
"A maior dificuldade dos dias de hoje é amar e ser amado em simultâneo..."
pois [...]
Acabo por ficar feliz pelos que já amam e são amados mutuamente.
Já agora, e quando A ama B e B ama C. Também é amar e ser amado (B) em simultâneo :-)
Não será tão simultâneo...quem ama o A? e O C ama alguém? No fundo é fácil para o B, mas não para o A e para o C, logo existe verdade quando se diz que existe essa dificuldade em amar e ser amado em simultâneo....
Obrigada pela defesa Luís.. Afinal ainda há homens que me percebem...
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