Saudades...
Que saudades tuas... Afinal não me deixaste à espera.. Fomos vítimas de um lamentável desencontro tecnológico. Daqueles que parecem feitos de encomenda para quem necessita desesperadamente de uma desculpa esfarrapada... Se fosse ao contrário eu não acreditava.. Mas foi comigo e foi verdade: o telefone não tocava, as mensagens não encontravam destinatário... Só encontraram... de manhã.. já tu tinhas voado para longe...
Às 7 da manhã acordo triste, depois de ter sucumbido ao sono que me apagou a agonia da espera. Fiquei sem bateria e só quando liguei de novo o telefone ouvi a tua voz de emigrante que já acusa sotaques de diferentes continentes e de outras realidades, meio alegre ainda esperançosa de me encontrar. A mensagem tinha sido deixada à meia noite. Precisamente à hora que pus o nosso chá ao lume... Já eu dormia quando tu acordaste para seguir para o aeroporto. Numa sms dizias da tua pena em não me ver. E achavas que eu te tinha evitado (eu?? que não consegui dormir quase de excitação?)
Saí a correr de casa e passei pela tua. O carro estava à porta. A janela do quarto aberta. Será que já tinhas ido? A senhora do café confirmou. Tinhas ido de madrugada. E eu fiquei de encomenda na mão, a chorar por dentro a minha sorte. Ou a falta dela.
Falámos pouco depois. Com roaming pelo meio. Desculpas de um lado e de outro. Penas confessadas entre Amsterdão e Lisboa. De pouco nos valem. Mas sabemos que as recordações estão guardadas nos nossos corações. As palavras de honestidade são só nossas e os olhares não se desencontram (felizmente!) nas memórias...
Recordarei até ao nosso Regresso os teus olhos doces. As palavras susurradas. O mail que já li na tua chegada à Terra dos Olhos em Bico. Encheste-me os olhos de lágrimas. Também me prendes ao écran. Olhos enevoados e peito nublado. De Comoção. De ardor.
E no limiar destas saudades pergunto-me porque está a única pessoa que conheci em 2005, tão sincera e emocional como eu, exactamente num extremo do Mundo oposto a mim.. Sabes o que me dá vontade? Agarrar nas minhas férias deste ano e na tua agenda e entregar-ta em mãos. Juntamente com o meu coração. Sem bilhetes. Nem mais explicações.
Às 7 da manhã acordo triste, depois de ter sucumbido ao sono que me apagou a agonia da espera. Fiquei sem bateria e só quando liguei de novo o telefone ouvi a tua voz de emigrante que já acusa sotaques de diferentes continentes e de outras realidades, meio alegre ainda esperançosa de me encontrar. A mensagem tinha sido deixada à meia noite. Precisamente à hora que pus o nosso chá ao lume... Já eu dormia quando tu acordaste para seguir para o aeroporto. Numa sms dizias da tua pena em não me ver. E achavas que eu te tinha evitado (eu?? que não consegui dormir quase de excitação?)
Saí a correr de casa e passei pela tua. O carro estava à porta. A janela do quarto aberta. Será que já tinhas ido? A senhora do café confirmou. Tinhas ido de madrugada. E eu fiquei de encomenda na mão, a chorar por dentro a minha sorte. Ou a falta dela.
Falámos pouco depois. Com roaming pelo meio. Desculpas de um lado e de outro. Penas confessadas entre Amsterdão e Lisboa. De pouco nos valem. Mas sabemos que as recordações estão guardadas nos nossos corações. As palavras de honestidade são só nossas e os olhares não se desencontram (felizmente!) nas memórias...
Recordarei até ao nosso Regresso os teus olhos doces. As palavras susurradas. O mail que já li na tua chegada à Terra dos Olhos em Bico. Encheste-me os olhos de lágrimas. Também me prendes ao écran. Olhos enevoados e peito nublado. De Comoção. De ardor.
E no limiar destas saudades pergunto-me porque está a única pessoa que conheci em 2005, tão sincera e emocional como eu, exactamente num extremo do Mundo oposto a mim.. Sabes o que me dá vontade? Agarrar nas minhas férias deste ano e na tua agenda e entregar-ta em mãos. Juntamente com o meu coração. Sem bilhetes. Nem mais explicações.
1 Comments:
Os amores, como tudo, devem ser vividos no presente. Nao no passado, nao no futuro, nao à distancia... Mas isso sou a falar! ;)
Post a Comment
<< Home